O Ministério Público de Goiás irá propor ação na justiça contra a realização do Caldas Country Fest, promovido pela empresa JFC Promoções e Eventos LTDA. A informação foi repassada, junto ao POPULAR, pelo promotor de Justiça Giordane Alves Naves. “Já é certo que tomaremos as devidas medidas judiciais”, afirma o promotor.

O evento esse ano causou grande impacto na imprensa nacional, com a massificação das redes sociais, fotos mostrando os abusos cometidos pelos jovens foram postados em larga escala. O evento ocorre em uma cidade de quase 70 mil habitantes, segundo o evento, este ano o Caldas Country recebeu cerca de 100 mil pessoas.

Caldas é uma cidade turística, que recebe turistas o ano todo por causa da sua bacia de águas termais.

O Caldas Country é realizado numa área remota da cidade, em uma área toda cercada, garantido a segurança da festa. A estrutura que se vê é impecável, preparada durante meses para dois dias no ano.

Três promotores irão formar uma força tarefa para colher provas dos danos causados e fazer representação.

O MP informou a imprensa que a empresa JFC Promoções e Eventos LTDA firmou um Termo de Ajustamento de Conduta, em 28 de outubro, que no qual se estabelecia um estudo do trânsito, além de garantir as diárias de agentes. No acordo também se estabelecia a montagem de estrutura médica de atendimento para que as pessoas embriagadas não fossem enviadas à rede pública.

Giordane Naves afirma que vai checar se o acordo foi cumprido “Também vamos apurar se o efetivo policial prometido foi enviado à cidade e, ainda, se 160 homens da Polícia Militar teriam sido suficientes, se comparado com o tamanho do público” disse.

Secretário de Comunicação da prefeitura de Caldas Novas, Wilhes Alves, admite que houve falha da administração municipal por não ter providenciado banheiros químicos, mas também critica a falta de policiamento. “O policiamento foi uma catástrofe. Foi uma sequência de falhas”, reconhece, alegando que teve autorização do prefeito Ney Viturino para conversar com a imprensa. A PM, por sua vez, rebate, alegando que fortaleceu o efetivo de militares nos dias do evento.

O Rock in Rio realizado em 2011 no parque dos atletas teve câmeras, helicóptero e 740 policiais e obteve apoio federal, estadual, municipal e patrocínio de várias empresas.

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