Na manhã desta segunda-feira o Sinprefor, Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Formosa, se reuniu com os funcionários e deliberou a greve que inicia na próxima quarta-feira (11). O prazo de 48 horas para iniciar uma greve, segundo o Sinprefor, é requisito legal para deflagrar a greve.

Perguntado se a prefeitura apresentar uma contraproposta qual seria a reação Alex, presidente do Sinprefor destaca. “Por conta de lei, a partir do momento que a Prefeitura convocar o sindicato para tratar de assuntos trabalhistas, o sindicato deve participar. Se por um acaso vier uma contra proposta será trago para a assembleia de quarta-feira. Os funcionários podem deliberar. A única forma de encerrar a greve é apresentar uma proposta razoável que será repassada para os funcionários”, diz Alex à imprensa. Durante a assembleia o presidente também pediu aos funcionários que tenham o compromisso de estar na luta. “Quem levantar a mão para deliberar em greve, quarta-feira às 9h estará aqui. Amanhã o funcionamento será normal. Na quarta-feira (11) começa”, revela. “Quem aqui tem o compromisso de estar aqui quarta-feira para a terceira greve do município de Formosa, para ficar aqui até o atendimento de todas as pautas independentemente do tempo levanta a mão”, quando foi unânime a decisão de deflagrar a greve.

O secretário de Administração, Rodrigo Natividade também participou da assembleia um pouco antes da deliberação, no entanto, seu pedido não foi aceito pelos funcionários. O secretário compareceu para realizar alguns esclarecimentos. “No ano de 2013 nós conseguimos adequar o INPC a partir de abril e pagamos o retroativo de janeiro até abril e pagamos o piso dos servidores. Em 2014 nós já reajustamos o INPC na data certa e o piso salarial dos servidores. Durante esse tempo houve uma renúncia de receita. Com a redução da alíquota de IPTU em 2010 houve redução de receitas e não foi criada compensações. Porque o governo pediu 90 dias? [Sobre a contra proposta da administração em pedir 90 dias para o sindicato] Porque nós temos que adequar nossas condições financeiras e passar todos os direitos cobrados. Jamais estamos no contraditório das propostas enviadas pelo sindicato. Disse em meu pronunciamento que não haveria necessidade da greve porque não estamos contrapondo as necessidades do servidor público", frisa.

O vereador Jeremias, vice-presidente da Câmara Municipal de Formosa representou a câmara e garantiu o apoio. “A Câmara e os vereadores ainda não manifestaram porque esperam a hora. Se for preciso assinar requerimento [para solicitar informações contábeis] para a Prefeitura, nós assinamos”, declara.

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