Na assembleia desta sexta-feira os servidores mantiveram a greve e marcaram um panelaço dos Trabalhadores de Formosa-GO em frente a Secretaria de Educação. Segundo informações o auditor da Controladoria Geral da União chega em Formosa às 8h.

Os servidores municipais de Formosa realizaram a assembleia nesta sexta-feira (20), e decidiram manter a greve. Teve um grupo que anunciou sua saída da greve mas voltou atrás e continuou na greve.

Na quinta (19), os funcionários recusaram a proposta enviando uma contraproposta à Prefeitura Municipal de Formosa abrindo mão de alguns pontos com o intuito de avançar a negociação.

Com a negativa da Prefeitura que, não aceitou as pautas e reforçou o compromisso dos 70 dias de espera, os funcionários públicos municipais preferiram pela continuidade da greve e intensificação do movimento.

Para o presidente do Sinprefor, Alex Nunes, o movimento tem sido positivo e tem obtido apoio da população: “Nenhum trabalhador é a favor de reduzir seu próprio salário com a desculpa de fechar as contas. Ouvimos muito que a Prefeitura tem tido dificuldades, mas nós acreditamos que esta dificuldade não tem nada a ver com o funcionário que faz a cidade andar dia após dia. Os servidores seguem no movimento pois querem enxergar uma luz no fim do túnel, querem ver sua situação resolvida. Ter 70 dias para depois sentar e ver o que pode ou não ter não é do interesse dos funcionários que preferiram manter o movimento” disse.

O próximo ato será na Praça Rui Barbosa na segunda-feira, 23, às 8h. Está marcado um panelaço em frente a Secretaria de Educação quando, segundo informações, o auditor da Controladoria Geral da União chega em Formosa.

Os trabalhadores públicos municipais estão em greve em busca de: Agilização nos processos atrasados desde setembro passado, incentivo funcional de todos os funcionários, titularidade e mudança de nível dos professores para que os mesmos sejam pagos e de incentivo anual dos ACS e ACE; ampliação da negociação do Plano de Carreira dos ACS e ACE em conformidade com a lei federal; correção dos pagamentos de acordo com o INPC/Data Base, que deveria ter sido pago em janeiro; garantia do pagamento do Piso Salarial dos Professores dentro do prazo previsto em lei; Restruturação da Tabela Salarial de todos os funcionários uma vez que o valor inicial do vencimento base está abaixo do salário mínimo; Melhorias nas condições do serviço público; Mais transparência e mais respeito com o funcionalismo público.

A Guarda Municipal encerrou a greve na terça-feira (17), depois de reunião com o prefeito Itamar Barreto. A entidade solicitou melhorias estruturais e o prefeito concedeu. As reivindicações eram a Construção de Base Operacional, Curso de Aperfeiçoamentos e armamento da guarda. Articuladores políticos veem com bons olhos a possível presença do auditor da Controladoria Geral da União em Formosa pois ele pode traçar estratégias e revelar o que a Prefeitura pode fazer para conter a crise do tesouro municipal.

O secretário de Administração, Rodrigo Natividade defende o pedido de 70 dias para adequar as finanças. “No ano de 2013 nós conseguimos adequar o INPC a partir de abril e pagamos o retroativo de janeiro até abril e pagamos o piso dos servidores. Em 2014 nós já reajustamos o INPC na data certa e o piso salarial dos servidores. Durante esse tempo houve uma renúncia de receita. Com a redução da alíquota de IPTU em 2010 houve redução de receitas e não foi criada compensações. Porque o governo pediu 70 dias? [Sobre a contraproposta da administração em pedir 70 dias para o sindicato] Porque nós temos que adequar nossas condições financeiras e passar todos os direitos cobrados”, alega.

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