O principal ícone da Praça Rui Barbosa, o Coreto Municipal, foi vandalizado. O rigor na legislação brasileira contra os infratores torna o vandalismo contra o patrimônio público – de todos – incompreensível. A restauração do Coreto sai do erário municipal.

O Coreto Municipal foi reinaugurado em 2013, no 170º aniversário de Formosa. Após a restauração ele ficou com as características e cores de quando foi inaugurado.

Os representantes do povo que convivem dia a dia com conflitos da sociedade se deparam com um grave atentado ao Patrimônio Histórico-cultural do Povo de Formosa. A Praça da Inclusão social – com a disponibilidade de internet –, da família – com os eventos promovidos pela Prefeitura–, do lazer – considerada a praça que recebe mais eventos na cidade – e da democracia – onde se concentra os movimentos populares quando reivindicam melhorias –mostra o vandalismo da coisa pública, do povo. O ato revela que Formosa cresce proporcionalmente com os problemas. Algo vivenciado hoje pelas grandes metrópoles. Algumas inclusive incentiva o grafite nas ruas para colorir e coibir as pichações.

Distante dos 500 mil habitantes imaginados por Lúcio Costa, Brasília se tornou a quinta maior metrópole brasileira. Nas 40 cidades com maior crescimento no mundo, Brasília ficou em sétima. Formosa distante 80 quilômetros da capital agora é a alternativa de crescimento na saída norte do DF. O município conhecido pelas belezas naturais integra vários municípios de Goiás e Minas em um só polo.

Não é só Formosa que sofre com a falha na segurança pública, educação, falta de recursos e tantos outros problema rotineiros. A região do Entorno do Distrito Federal é conhecida pela falta de estrutura. Conhecida por abrigar 15% do eleitorado de Goiás. Formosa recebeu o governador reeleito, Marconi Perillo, o senador eleito, Ronaldo Caiado, e os demais candidatos no último pleito. Foram mil e uma soluções para toda gente da “Terra do Nem” de Goiás, nem Brasília.

Os políticos que comandam os municípios no Entorno também estão sofrendo com a queda da popularidade. Em uma recente enquete de um jornal, dos 20 piores prefeitos do Estado de Goiás, 10 encontravam-se no Entorno. A enquete foi respondida por políticos, mas mesmo assim demonstra a fragilidade dos políticos que comandam os principais municípios da região metropolitana de Brasília.

O Código Penal nos artigos 163 e 165 norteia a punição de quem pincha. O 163 (Dano qualificado, com detenção de um a seis meses) e o 165 (dano ou destruição de contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviço público ou sociedade de economia mista, com pena de seis meses a três anos, multa, e da pena correspondente à violência).

A lei para combater existe. E depende da atuação das polícias, da Prefeitura, do Estado e até da comunidade. 

Já existe no Brasil, legislação para Políticas Antipichação. Essas políticas não versam somente a utilização de sprays, mas também raspagem de cartazes em postes e propagandas pintadas em muros e pilastras de viadutos.


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