No segundo trimestre de 2025, Goiás chegou a um total de 3,89 milhões de pessoas trabalhando, um número que representa o maior desde o início das estatísticas, com um crescimento de 1,9% em comparação ao trimestre anterior. Esse resultado demonstra que a economia do estado está gerando um número crescente de empregos e conseguindo integrar mais trabalhadores ao mercado formal. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego caiu para 4,4%, o que representa a menor taxa em doze anos.

As informações provêm da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB).

O crescimento foi puxado por quase todos os setores da economia. O comércio se destacou, apresentando um crescimento de 6,5%, totalizando 820 mil novas vagas, o terceiro maior crescimento entre as unidades federativas. O setor de serviços também atingiu um recorde, contabilizando 2,01 milhões de trabalhadores.

A indústria demonstrou uma expansão de 1,3%, resultando em 478 mil empregos, enquanto a agropecuária subiu 1,7%, empregando 265 mil indivíduos, reafirmando a importância do setor rural para a economia do estado. O setor da construção, entretanto, sofreu uma retração, com uma diminuição de 1,6%, resultando em 316 mil trabalhadores.

A taxa de desemprego recuou para 4,4%, um patamar considerado abaixo da média das economias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 4,9%. Nacionalmente, Goiás ocupa a nona posição entre as menores taxas do país e está 1,4 ponto percentual abaixo da média nacional de 5,8%.

Esse índice representa o menor nível de desemprego já registrado no estado em cerca de 12 anos. Comparado ao trimestre anterior, houve uma queda de 0,9 ponto percentual; em relação ao mesmo período do ano passado, a diminuição foi de 0,8 ponto percentual.

Renda e massa salarial
Além do aumento no número de empregos, os habitantes de Goiás também experimentaram um incremento em seus rendimentos. O rendimento médio real mensal alcançou R$ 3.437, o maior já constatado na série histórica, com um aumento de 2,6% em relação ao trimestre anterior. O crescimento tanto do número de ocupados quanto dos salários fez com que a massa salarial atingisse R$ 13,3 bilhões, outro recorde histórico.

Informalidade e desalento
A taxa de informalidade caiu para 35,0%, o menor índice já registrado. O desalento, que mede a porcentagem de pessoas que pararam de buscar emprego, também teve uma diminuição, alcançando 0,9%, colocando Goiás como o terceiro estado com menor taxa do país.

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