A Secretaria da Saúde (SES) e a Polícia Científica relataram uma taxa de aprovação que ultrapassa 90% em um dos aspectos da pesquisa de satisfação realizada com as pessoas atendidas nas Salas Lilás. Este espaço é focado em proporcionar acolhimento humanizado a mulheres que sofreram violência, reunindo em um único local os serviços de saúde e de perícia médica.

Essa pesquisa inédita foi conduzida entre 21 de março e 22 de julho deste ano, utilizando um QR Code disponível nas unidades da Polícia Científica que possuem Salas Lilás.

Os resultados revelam que 87,9% das participantes afirmaram estar “totalmente satisfeitas” com o atendimento médico recebido; 90,9% consideraram como “totalmente satisfatório” o atendimento de outros profissionais da saúde; e 84,8% expressaram total aprovação ao espaço físico.

Adicionalmente, 42,5% das entrevistadas deixaram comentários positivos espontâneos sobre o atendimento, destacando a relevância do trabalho sensível e especializado das equipes envolvidas.

Sala Lilás
O projeto conjunto da SES e da Segurança Pública é executado nas unidades de Medicina Legal da Polícia Científica. Seu propósito é fornecer um atendimento humanizado, acolhedor e integrado a mulheres, crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIAPN+ que são vítimas de violência.

Desde o seu lançamento em 2021, o programa já atendeu 8.129 indivíduos. A cor lilás foi escolhida por seu significado histórico na luta contra a violência de gênero e na defesa dos direitos das mulheres.

O trabalho nas Salas Lilás é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, que inclui médicas legistas, policiais do sexo feminino da corporação, além de profissionais da saúde associados à SES, como assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem.

Atualmente, 44 servidoras da saúde estão dedicadas ao programa, designadas através da Gerência de Atenção às Populações Específicas (GERPOP).

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