De abril a julho deste ano, o Hospital de Base reportou 30 atendimentos relacionados a vítimas de acidentes com patinetes; especialistas enfatizam a necessidade do uso de equipamentos de proteção e da condução responsável. O aumento de acidentes envolvendo patinetes elétricos no Distrito Federal levou o Hospital de Base (HBDF) a emitir um alerta. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Trauma da instituição mostra que, apenas no mês de abril deste ano, houve 11 atendimentos a vítimas destes acidentes. Nos meses de maio e junho, ocorreu a mesma quantidade de registros, seis em cada mês, sete em julho e quatro até o dia 19 deste mês.
Embora seja conveniente, o uso de patinetes acarreta riscos. Portanto, a equipe médica do HBDF destaca a importância de utilizá-los de forma adequada. A regulamentação vigente permite que esses veículos circulem a uma velocidade máxima de 40 km/h. Ademais, o uso de equipamentos de segurança é crucial – capacete, luvas e joelheiras podem prevenir lesões sérias e até salvar vidas.
A gravidade dos ferimentos levou Thiago ao Hospital de Base, que é gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Ele já passou por mais de duas cirurgias devido a uma fratura exposta na perna. “O atendimento tem sido excelente, mas é um processo demorado,” declara o professor.
A internação de Thiago incluiu procedimentos elaborados: a fixação externa da fratura, limpeza, administração de antibióticos, monitoramento para sinais de infecção e, em seguida, a colocação de placa, parafusos e haste intramedular.
Embora seja conveniente, o uso de patinetes acarreta riscos. Portanto, a equipe médica do HBDF destaca a importância de utilizá-los de forma adequada. A regulamentação vigente permite que esses veículos circulem a uma velocidade máxima de 40 km/h. Ademais, o uso de equipamentos de segurança é crucial – capacete, luvas e joelheiras podem prevenir lesões sérias e até salvar vidas.
A gravidade dos ferimentos levou Thiago ao Hospital de Base, que é gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Ele já passou por mais de duas cirurgias devido a uma fratura exposta na perna. “O atendimento tem sido excelente, mas é um processo demorado,” declara o professor.
A internação de Thiago incluiu procedimentos elaborados: a fixação externa da fratura, limpeza, administração de antibióticos, monitoramento para sinais de infecção e, em seguida, a colocação de placa, parafusos e haste intramedular.
A recuperação não se restringe ao ambiente cirúrgico
O fisioterapeuta André Luiz Maia, que é especialista em traumato-ortopedia no HBDF, observa que a reabilitação é tão essencial quanto a cirurgia: “O médico reconstrói a parte anatômica, mas é a fisioterapia que restabelece a funcionalidade. Nosso trabalho é auxiliar o paciente em seu retorno à autonomia, seja para caminhar, tomar banho sozinho ou voltar a trabalhar.”
O processo é gradual: inicialmente, são abordados o controle da dor e do inchaço; na sequência, são propostos exercícios de mobilidade e fortalecimento, culminando em atividades práticas, como subir escadas ou levantar-se de uma cadeira. “Geralmente, os acidentes com patinetes afetam jovens e ativos que, de repente, perdem a independência. Portanto, além da recuperação física, focamos em restaurar a confiança e a reintegração social,” explica.
Outro aspecto crucial é a prevenção de complicações futuras, como rigidez articular, diminuição de massa muscular e dificuldades na locomoção. “Oferecemos orientações sobre o uso adequado de muletas, segurança nas atividades diárias e uma retomada gradual dos esforços. O impacto se estende além do clínico, afetando o social: os pacientes frequentemente ficam afastados do trabalho e veem sua qualidade de vida comprometida. Nossa missão é proporcionar-lhes autonomia e a confiança necessária,” ressalta André.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
O fisioterapeuta André Luiz Maia, que é especialista em traumato-ortopedia no HBDF, observa que a reabilitação é tão essencial quanto a cirurgia: “O médico reconstrói a parte anatômica, mas é a fisioterapia que restabelece a funcionalidade. Nosso trabalho é auxiliar o paciente em seu retorno à autonomia, seja para caminhar, tomar banho sozinho ou voltar a trabalhar.”
O processo é gradual: inicialmente, são abordados o controle da dor e do inchaço; na sequência, são propostos exercícios de mobilidade e fortalecimento, culminando em atividades práticas, como subir escadas ou levantar-se de uma cadeira. “Geralmente, os acidentes com patinetes afetam jovens e ativos que, de repente, perdem a independência. Portanto, além da recuperação física, focamos em restaurar a confiança e a reintegração social,” explica.
Outro aspecto crucial é a prevenção de complicações futuras, como rigidez articular, diminuição de massa muscular e dificuldades na locomoção. “Oferecemos orientações sobre o uso adequado de muletas, segurança nas atividades diárias e uma retomada gradual dos esforços. O impacto se estende além do clínico, afetando o social: os pacientes frequentemente ficam afastados do trabalho e veem sua qualidade de vida comprometida. Nossa missão é proporcionar-lhes autonomia e a confiança necessária,” ressalta André.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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