No Brasil, o salário mínimo custa R$ 622, enquanto aqui se compra 2 cestas básicas, nos EUA compram-se 6.
Uma família com 2 filhos classe baixa, que não tem nem um local para morar e que paga um aluguel, paga no mínimo R$ 200 sobra R$ 422 para comida, serviços essenciais, transporte, roupas, etc. O Brasil dá um suporte quase mínimo para essas famílias, a distribuição de renda aumentou, mas a desigualdade é muita.

Um pai de família submete-se a condições degradantes para dar sustento a sua família, esperando dias mais dignos para seu filho. Muitas dessas trabalham dias inteiros, deixam de almoçar, enquanto a família de classe média almoça em restaurantes finos ou em redes de fast foods, gastando um alto valor para quase sempre comer uma comida de má qualidade e de tamanho mínimo.

A vida para um trabalhador de depósito começa cedo e termina na escuridão da noite, transportando em seus ombros toneladas de quilos por mês, quase sempre humilhados e em constante fiscalização porque seus empregadores não confiam seu depósito a pessoas que trazem o luxo e riqueza para eles.

O lucro obtido pelo trabalho desses homens que tentam sustentar suas famílias é usado em boates, roupas, calçados, carros e futilidades, quase sempre vindos com pouco trabalho, maus tratos aos funcionários e racionamento de recursos de proteção ao trabalhador.
Infelizmente a indústria do lucro, do trabalho explorado e do proveito do ser humano não vai parar tão cedo, enquanto esses trabalhadores não se organizarem, não exigirem condições melhores, não fazer uma revolução de tamanho nacional. Viveremos na esperança de dias melhores, dias onde todos serão tratados como ser humano, não como escravos e animais.

Em pouco mais de 120 anos, o Brasil só readaptou o modo de explorar o ser humano, com o mesmo método de usar a força humana para trazer mais riquezas, poder e sucesso.

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