Com uma equipe qualificada e fármacos de última linha, a instituição se tornou um modelo no tratamento da condição no Distrito Federal.

Enfrentou estigmas, isolamento social e considerável desconforto físico devido à dermatite atópica. A pele ressecada, coceira intensa e lesões avermelhadas com descamação, especialmente nas áreas do corpo que se dobram, faziam com que pessoas se afastassem, temendo um contágio inexistente. Foram aproximadamente dez anos em busca de opções para mitigar os sintomas.

Uma condição multifatorial
A dermatite atópica, também conhecida como eczema, caracteriza-se como uma inflamação crônica da pele. Embora muitas vezes seja confundida com alergias, esta condição é multifatorial, sendo afetada por fatores emocionais, ambientais e imunológicos. O suor e situações de estresse, por exemplo, podem intensificar os sintomas, que incluem coceiras severas e lesões, especialmente nas dobras do corpo.

A enfermidade é mais comum entre crianças, mas pode continuar ou se manifestar na adolescência e na idade adulta. Em lactentes, geralmente atinge o rosto, os cotovelos e os joelhos, podendo ocasionar secreções e a formação de crostas. Em casos mais severos, o tratamento pode incluir diversos tipos de medicamentos, como corticosteroides, por exemplo.

No Distrito Federal, o Hospital de Base, que é gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), oferece atendimento a aproximadamente 50 pacientes mensalmente, abrangendo adolescentes e adultos, com medicamentos inovadores e supervisão especializada.

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