CONTA A LENDA BRASILEIRA
Um pequeno comerciante herdou um grande terreno na cidade onde morava. Resolveu construir uma casa boa, mas simples. Muitos amigos vinham visitar a obra e davam muitas sugestões: faça uma piscina aqui, coloca um gramado em volta da casa, faça um campo de futebol ali... E por aí seguiam as sugestões. A família acompanhava a ideia do gramado. Tendo conseguido tudo aquilo que tinha com muito esforço, Pedro gostava de pensar muito antes de tomar uma decisão. Alguns dias depois da obra pronta, antes de se mudarem para a nova residência, Pedro falou para a família que tinha resolvido plantar muitas árvores. Assim, contratou um jardineiro e foi comprar as mudas com ele. No viveiro, escolheu mudas de mangueira, de abacateiro e de bambu gigante, que atinge mais de 30 centímetros de diâmetro. Apenas estas árvores e muitas mudas de uma planta chamada buganvília. O jardineiro perguntou: O senhor não vai plantar outras árvores? O comerciante respondeu: não, estudei muito antes de me decidir e sei que são árvores muito fortes, assim como o bambu e a buganvília. Então, começaram a plantar, plantar e plantar. Ao redor do limite de todo o terreno, plantou bambu gigante, que atinge mais de 20 metros de altura. Em seguida, ainda em volta do terreno, a cerca de 10 metros dos bambus, plantou as mudas de mangueira e abacateiro, plantando de forma intercalada, uma mangueira, depois um abacateiro, assim por diante, também ao redor de todo o terreno, plantando em seguida, também a 10 metros das mudas de mangueira e abacateiro, as buganvílias, em muitos pontos ao derredor do terreno. Logo, mudaram- se para a casa e ninguém entendia porque Pedro não fizera nenhuma área de lazer, a não ser uma grande churrasqueira, onde reunia os familiares e os amigos. O tempo foi passando e as árvores e plantas crescendo, virando árvores grandes fortes, os bambus bem juntos formavam uma verdadeira muralha ao redor do terreno. Um dia, um empregado veio correndo chamar o patrão para ver um milagre. Pedro seguiu apressado o empregado que o levou até uma mina de água que havia brotado no meio das árvores. Uma água pura, cristalina, que foi aumentando de vazão até se transformar numa ducha deliciosa. E Pedro aproveitou ainda para canalizar a água passando perto da casa, indo até um lago que mandara abrir. Passaram a ter água refrescante, peixes no lago que construira, mangas pra suco e abacate, muito nutritivo, para vitaminas, e muitas flores das buganvílias. Os amigos, surpresos, que estranharam no início, começaram a compreender a iniciativa de Pedro. Poucas semanas depois, uma tempestade muito forte abalou a cidade e a região, destelhando e destruindo a maior parte das casas, menos a de Pedro, porque o vento batia na muralha de bambu e depois nas fortes mangueiras e abacateiros, perdendo muito a força até chegar na casa de Pedro. Moral da história: a sua compreensão a respeito.

A TERRA E O CIVILIZADO
No início, rios cristalinos, cachoeiras transbordantes, praias de areias brancas, lagos borbulhantes, nascentes fluindo, peixes de todos os tipos, florestas, bosques e matas, plantas e flores, aves de todas as formas, campos e prados intermináveis, búfalos, leões, bisões, animais dos mais variados tipos, ar puro, chuva refrescante...                  E veio o homem e nasceu o homem, seja de Adão e Eva, seja das entranhas da terra. E cresceu o homem e apareceu o tacape, a flecha, o machado, a pólvora e a bomba atômica, e a motosserra. E o homem "civilizado" veio deixando o seu rastro de fedor dos seus dejetos por onde anda destruindo tudo por onde passa, poluindo os sistemas circulatório e respiratório da Mãe Natureza, desmatando, retirando pedras preciosas, minerais e petróleo dos intestinos Dela, cuspindo e vomitando sua ganância, sua ambição, suas infindáveis guerras. E, ainda hoje, continua vivenciando suas superficialidades, artificialidades e banalidades, seus desejos de poder, dinheiro e fama, que o impedem de ouvir e ver a realidade que o circunda, os avisos que Ela tem enviado há tempos. Assim, prepare-se civilizado, pois terá de confrontar-se com vulcões, terremotos, maremotos, tempestades, degelos, com os estertores. Daquela que tanto agrediu.

VOLUME DE GASES NA ATMOSFERA
Conforme o Jornal Nacional, cientistas informaram que o volume do gás dióxido de carbono, em 2016, continua no mesmo índice de 2015.   Quer dizer que a Natureza não está conseguindo transformar mais o referido gás em oxigênio, o que é feito pelas árvores e pelos fitos plânctons dos oceanos. O planeta está no limite máximo de suportação da poluição que todos os países do mundo estão realizando. Por um lado, poluição da atmosfera e do outro lado o desmatamento das matas, bosques e florestas, além da poluição e aquecimento das águas marinhas, causando a morte da outra indústria de reciclagem conhecida como fito plânctons. No meio desse quadro trágico e devastador, o que vai ocorrer com a raça humana?

"Empresas de agronegócio, bens de consumo e energia estão liderando o movimento da sustentabilidade" - Rebecca Handerson. E assim vai crescendo a mentalidade das empresas que respeitam a natureza da região onde estão instaladas

A IMPORTÂNCIA DO SETOR PÚBLICO ORGANIZADO E ATUANTE
Segundo a Revista Exame, no ranking nacional das 100 melhores cidades do Brasil para investir em negócio, 40 delas no Estado de São Paulo, a integração serviços públicos, universidades e empresas é muito importante. E o que chama a atenção: as cidades que mais se destacam no ranking estão ilhas de excelência nos serviços públicos. Vamos acompanhar, ajudar com críticas e sugestões positivas, e cobrar dos prefeitos recentemente eleitos, minha gente!

“As cidades mais dinâmicas são as que conseguem conectar negócios, universidades e gente qualificada” –  Bruce Katz

PUNHOS FECHADOS NAS MANIFESTAÇÕES
Acredito que os políticos e estudantes que erguem os braços e fecham os punhos, em qualquer lugar, evento e manifestação, para demonstrar sinal de luta, não conhecem a História, nem estão reparando que o mundo está mudando velozmente a cada 24 horas. A natureza está avisando em todas as regiões do planeta que está entrando em colapso. Em vez de punhos fechados, numa tosca demonstração de ego/personalidade, o mundo está precisando de mentes abertas, conscientes da chocante realidade mundial, de eu/coletividade, de uma cachoeira de novas ideias positivas, construtivas para conseguirmos enfrentar as ondas das alterações ambientais que vamos pegar pela frente e as ondas terríveis de mudanças sociais. Basta ver o número imenso de refugiados buscando amparo na Europa. E esse número vai aumentar muito, mas muito mais com os refugiados do clima. A História nos demonstra que lutas levam a mais lutas destrutivas, negativas, maléficas a todos os envolvidos, ninguém ganha, todos perdem. Atualmente, hoje mais do que ontem, amanhã mais do que hoje, precisamos de luz iluminando o caminho de todos nós, de solidariedade e não de antagonismos ultrapassados, especialmente os de ideologias mumificadas.

Marcos Garzon
Escritor, empresário, advogado, publicitário, especialista em marketing de transformação, escritor com mais de 100 livros publicados e distribuído sobre o tema responsabilidade socioambiental. Curta e fique por dentro sobre a defesa do meio ambiente:
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