A edição histórica foi concluída neste sábado (22) com 30 mil visitantes; apresentações, discussões e homenagens caracterizaram o evento no Museu Nacional da República.
O último dia do Festival da Consciência Negra 2025 atraiu 30 mil pessoas para a área externa do Museu Nacional da República, culminando uma edição marcante que contou com mais de 100 mil visitantes ao longo de três dias de festividades. Reconhecido como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira na capital, o evento foi promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte, com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Novamente, o festival se destacou por uma programação intensa de atividades gratuitas, abrangendo formações, apresentações musicais, desfiles, debates, vivências, moda, uma feira afro e atrações para públicos de todas as idades.
Desde a abertura das atividades, o público se movimentou em grande número pela exposição Retratos, que teve fluxo contínuo. As crianças voltaram a lotar o Espaço Kids, que ofereceu contação de histórias e uma oficina de instrumentos de percussão, rapidamente tornando-se uma das atrações mais populares do dia. A Feira Kitanda promoveu empreendedores negros do DF, enquanto o espaço de comidas, Sabores do Quilombo, acompanhou o público até o final da programação.
A Tenda Muntu vivenciou dois momentos significativos. A roda "Ofó Mulher – O poder da palavra feminina" contou com a participação de Cristiane Sobral, Nanda Fer Pimenta e Dandara Suburbana, mediadas por Andressa Marques, em um encontro fortalece que abordou temas como expressão, ancestralidade e protagonismo.
Na sequência, um dos destaques do festival foi o painel “História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos”, com a presença do professor Nelson Inocêncio, da professora Mariléa de Almeida e de Carla Akotirene. O debate, que foi estimulado pelas provocações de Akotirene, também foi marcado por uma tocante homenagem à pioneira Dona Lydia Garcia, que recebeu uma coroa dourada no palco e foi aplaudida pelo público. Dona Lydia, primeira professora de música da rede pública do DF e uma figura fundamental do Movimento Negro, emocionou a todos ao recordar sua chegada a Brasília em 1959 e sua vasta trajetória como arte-educadora, militante, musicista e fundadora de coletivos como o Mulheres Negras Baobá.
De forma paralela, o Palco Brasilidades vibrava com a energia de artistas do Distrito Federal — um espaço que, alinhado ao tema “Raízes que Conectam o Futuro”, destaca vozes e histórias da música preta brasiliense. A multi-instrumentista Pratanes deu início à noite com frescor e originalidade; em seguida, o Trem das Cores animou o público com clássicos da música brasileira; e Thiago Kallazans finalizou a programação com um show dançante que pôs todos a se movimentar.
Na Arena Dona Lydia, a noite começou com Carol Nogueira, seguida pela poderosa Dhi Ribeiro, uma respeitada veterana do DF. Marcelo Café encantou a plateia com um samba elegante, enquanto Benzadeus transformou a arena em uma grande festa, mantendo o público envolvido até o último instante da apresentação. Por volta das 22h30, Carlinhos Brown, vestido de branco, fez sua entrada saudando Brasília com carisma e proporcionou um espetáculo recheado de sucessos, incluindo A Namorada e Água Mineral, além de canções dos Tribalistas. Mesmo com a chuva, o público permaneceu animado, cantando, dançando e interagindo com o artista. Para finalizar a madrugada e o festival, o Psirico trouxe uma sequência de sucessos, entre eles Lepo Lepo e Mulher Brasileira, encerrando o evento em um clima de festa.
O Festival da Consciência Negra conclui sua edição de 2025 reafirmando a importância de políticas culturais afirmativas e a força da cultura afro-brasileira no DF. Informações adicionais estão disponíveis na página oficial do evento no Instagram: @consciencianegradf.
O último dia do Festival da Consciência Negra 2025 atraiu 30 mil pessoas para a área externa do Museu Nacional da República, culminando uma edição marcante que contou com mais de 100 mil visitantes ao longo de três dias de festividades. Reconhecido como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira na capital, o evento foi promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte, com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Novamente, o festival se destacou por uma programação intensa de atividades gratuitas, abrangendo formações, apresentações musicais, desfiles, debates, vivências, moda, uma feira afro e atrações para públicos de todas as idades.
Desde a abertura das atividades, o público se movimentou em grande número pela exposição Retratos, que teve fluxo contínuo. As crianças voltaram a lotar o Espaço Kids, que ofereceu contação de histórias e uma oficina de instrumentos de percussão, rapidamente tornando-se uma das atrações mais populares do dia. A Feira Kitanda promoveu empreendedores negros do DF, enquanto o espaço de comidas, Sabores do Quilombo, acompanhou o público até o final da programação.
A Tenda Muntu vivenciou dois momentos significativos. A roda "Ofó Mulher – O poder da palavra feminina" contou com a participação de Cristiane Sobral, Nanda Fer Pimenta e Dandara Suburbana, mediadas por Andressa Marques, em um encontro fortalece que abordou temas como expressão, ancestralidade e protagonismo.
Na sequência, um dos destaques do festival foi o painel “História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos”, com a presença do professor Nelson Inocêncio, da professora Mariléa de Almeida e de Carla Akotirene. O debate, que foi estimulado pelas provocações de Akotirene, também foi marcado por uma tocante homenagem à pioneira Dona Lydia Garcia, que recebeu uma coroa dourada no palco e foi aplaudida pelo público. Dona Lydia, primeira professora de música da rede pública do DF e uma figura fundamental do Movimento Negro, emocionou a todos ao recordar sua chegada a Brasília em 1959 e sua vasta trajetória como arte-educadora, militante, musicista e fundadora de coletivos como o Mulheres Negras Baobá.
De forma paralela, o Palco Brasilidades vibrava com a energia de artistas do Distrito Federal — um espaço que, alinhado ao tema “Raízes que Conectam o Futuro”, destaca vozes e histórias da música preta brasiliense. A multi-instrumentista Pratanes deu início à noite com frescor e originalidade; em seguida, o Trem das Cores animou o público com clássicos da música brasileira; e Thiago Kallazans finalizou a programação com um show dançante que pôs todos a se movimentar.
Na Arena Dona Lydia, a noite começou com Carol Nogueira, seguida pela poderosa Dhi Ribeiro, uma respeitada veterana do DF. Marcelo Café encantou a plateia com um samba elegante, enquanto Benzadeus transformou a arena em uma grande festa, mantendo o público envolvido até o último instante da apresentação. Por volta das 22h30, Carlinhos Brown, vestido de branco, fez sua entrada saudando Brasília com carisma e proporcionou um espetáculo recheado de sucessos, incluindo A Namorada e Água Mineral, além de canções dos Tribalistas. Mesmo com a chuva, o público permaneceu animado, cantando, dançando e interagindo com o artista. Para finalizar a madrugada e o festival, o Psirico trouxe uma sequência de sucessos, entre eles Lepo Lepo e Mulher Brasileira, encerrando o evento em um clima de festa.
O Festival da Consciência Negra conclui sua edição de 2025 reafirmando a importância de políticas culturais afirmativas e a força da cultura afro-brasileira no DF. Informações adicionais estão disponíveis na página oficial do evento no Instagram: @consciencianegradf.

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