Aos 9 meses e 15 dias de vida, um bebê do sexo feminino pode ter sido vítima de agressão sexual, no município de Formosa, a 280 quilômetros de Goiânia. O suspeito do crime, que foi autuado por estupro de vulnerável na sexta-feira (28), é o padrasto da criança, N. S. F., de 27 anos.

A denúncia foi feita pela babá, que mesmo ameaçada de morte, resolveu relatar à polícia situações de agressão contra a menina. O acusado, que cuidava do bebê, teria telefonado para a mãe da criança e disse que ela estava doente. A pequena foi encaminhada para o Hospital de Base de Brasília.

Porém, segundo a Polícia Militar, verificou-se que, além de uma perna quebrada, a criança pode ter sido molestada sexualmente. No dia anterior, a babá teria visto o padrasto molestando a menina, com os dedos na genitália da criança.

Após o ato, N. S. F. teria ameaçado de morte a babá, que ainda assim contou à companheira do acusado sobre o fato. A mãe da criança também teria recebido intimidações e sido forçada a se calar. A denúncia terminou com a prisão do padrasto, por volta das 18h30 desta ontem.

Estado grave
O médico que atendeu o bebê informou que ela chegou ao hospital em estado grave. Ele apontou que há duas possibilidades para a causa da enfermidade da criança, que está com uma infecção grave no útero, ou foi vítima de agressão sexual. A menina foi submetida à cirurgia, realizada na região da genitália. Ela chegou ao hospital com sangramento, e verificou-se a ruptura do hímen.

N. S. F. está detido da Casa de Prisão Provisória de Formosa. No Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) do município, ele negou a acusação e afirmou sobre sua inocência. O Instituto Médico Legal (IML) colheu material biológico do acusado e da vítima para investigar o estupro.

A mãe da vítima tem outros quatro filhos e, segundo informações do Ciops, a família não tem boas condições financeiras. Ainda de acordo com os policiais, o acusado teria sofrido um acidente, no qual bateu a cabeça e ficou com sequelas. Ele não tem passagem pela polícia por outros crimes.
Fonte: O Hoje

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