A capital federal se posiciona como a terceira do país com a menor taxa de homicídios; esforços conjuntos têm gerado resultados positivos na segurança pública do Distrito Federal.
Em 2023, o Distrito Federal reportou 347 homicídios, o menor número obtido nos últimos 11 anos, resultando em uma taxa de 11 casos para cada 100 mil habitantes, de acordo com os dados do Atlas da Violência 2025. Essa diminuição é significativa em relação a 2013, marcando uma queda de 63,7% na taxa de homicídios durante a última década. O Atlas é desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em colaboração com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Comparado a 2022, que teve 357 homicídios, a redução foi de 2,8%. No contexto nacional, o DF se destaca como a terceira unidade da Federação com a menor taxa de homicídios, ficando apenas atrás de São Paulo e Santa Catarina. A taxa de homicídios entre jovens de 15 a 29 anos também apresentou redução: foram 136 mortes em 2023, em contraste com 153 no ano anterior, uma diminuição de 11,1%, correspondendo a 18,7 casos por 100 mil habitantes.
Os resultados positivos são consequência das iniciativas implementadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), através da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Dentre as principais estratégias, destaca-se o programa Segurança Integral, que tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública.
Inédita no Atlas da Violência de 2025, a seção sobre violência no trânsito revela que o número de fatalities em acidentes de trânsito no Distrito Federal diminuiu de 336 em 2022 para 314 em 2023 — o que representa uma queda de 6,5%. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes também apresentou redução, passando de 10,7 para 9,9 nesse intervalo. Ao considerar os últimos cinco anos (2018 a 2023), o DF é reconhecido como a segunda unidade da federação que mais diminuiu mortes no trânsito, com uma queda de 16,1%.
Outro ponto que merece destaque é que a capital federal registrou a segunda menor taxa de mortes em acidentes de motocicleta do país em 2023, com 2,4 por 100 mil habitantes — superior à média nacional e aos estados com as maiores taxas.
Efetivo das corporações
Como parte da estratégia para fortalecer a segurança pública, o Governo do Distrito Federal tem investido na recomposição dos efetivos das corporações e na modernização tecnológica do setor. “O governo de Ibaneis Rocha reestabeleceu um equilíbrio nos efetivos das instituições de segurança, mediante a contratação de novos profissionais. Anteriormente, enfrentávamos uma grande deficiência. Quando o governador tomou posse, a Polícia Militar contava com menos de 9 mil servidores. Atualmente, estamos próximos de alcançar novamente os 12 mil, o que demonstra um compromisso em fortalecer as instituições”, observa Avelar.
Um aspecto importante da segurança é a relevância da participação da comunidade, através dos conselhos comunitários de segurança (Consegs), que funcionam como espaços onde a população pode participar voluntariamente de discussões sobre questões relativas à segurança pública. “Os conselhos comunitários refletem a realidade de cada uma das regiões administrativas — que são bastante diferentes entre si — e nos auxiliam a definir ações específicas e eficientes para cada área,” destaca.
Atualmente, o Distrito Federal dispõe de 42 Consegs, que além de identificar e encaminhar as necessidades das comunidades, também ajudam no monitoramento de ações, na avaliação de resultados e na coordenação com os órgãos responsáveis pelas políticas do setor.
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